Enquanto o Sul torce para que o fenômeno El Niño se configure rapidamente e assegure chuvas para a safra 2012/13, os estados do Norte e do Nordeste, que também sofreram e ainda sofrem com a falta dágua, temem ainda mais seca na próxima temporada. Depois de uma safra sob influência de La Niña, a tendência é que o aquecimento do Oceano Pacífico, que vem sendo registrado nas águas equatoriais mais profundas, amplie as chuvas na Região Sul. Na metade Norte do país, no entanto, existe o risco de as precipitações ocorrerem com menos frequência. O La Niña, no entanto, não levou mais umidade para essa região, como estava previsto. As chuvas chegaram antes do normal, mas também foram embora mais cedo. Conforme avaliação dos meteorologistas, para as lavouras brasileiras de uma forma geral, é melhor El Niño do que La Niña. Ainda não há explicações sobre o que determina a ocorrência e a frequência dos dois fenômenos, que podem se configurar repetidas vezes para logo em seguida se alternarem ou simplesmente desaparecerem.
Arquivo



