Mesmo com o retorno de notícias positivas em relação ao clima no Meio-Oeste dos Estados Unidos, a cotação da soja encontrou força para fechar a semana próxima do patamar “psicológico” de US$ 15 por bushel (o equivalente a US$ 33 por saca) na Bolsa de Chicago. O apoio para a alta vem dos estoques internos norte-americanos, que devem continuar apertados até a entrada da nova colheita, prevista para novembro. Enquanto isso, o mundo, especialmente o asiático, continua anunciando aos sete ventos que o consumo da oleaginosa vai continuar crescendo nos próximos anos. Hoje, o abastecimento internacional é garantido pelo trio sul-americano, liderado por Brasil, Argentina e Paraguai. A colheita dos três países demorou a chegar ao mercado, e principalmente a destinos estrangeiros, mas tem conseguido saciar o apetite dos importadores. No curto prazo os gráficos técnicos pesam contra a soja, ou seja, indicam que o mercado deverá embolsar os lucros desta última semana. Para que essa tendência seja revertida, o clima precisa jogar contra a safra norte-americana, que no ano passado teve uma das piores secas da história.
Histórico
18 de junho foi a última vez que a cotação da soja atingiu os US$ 15 por bushel na Bolsa de Chicago, base primeiro contrato. Valor é atualmente a principal resistência a ser vencida pelo grão.



