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Em menos de um mês, soja perde US$ 1 na Bolsa de Chicago

Depois de registrar altas sucessivas nos últimos meses, o mercado futuro da soja voltou ao terreno negativo na Bolsa de Chicago. O bushel (27,2 quilos) da oleaginosa valendo US$ 14,05, quase o mesmo valor do fechamento da semana anterior (US$ 14,06), mas US$ 0,33 abaixo da cotação do dia anterior. No acumulado mensal, o tombo foi ainda maior. Em apenas três semanas, o primeiro contrato do grão perdeu 6% de seu valor – quase US$ 1/bushel .

O mercado foi pressionado por boatos de que a China irá leiloar 600 mil toneladas de soja de suas reservas na próxima quinta-feira (24). Essa seria apenas a primeira de uma série de operações que liquidariam 3 milhões de toneladas dos estoques governamentais.

Os rumores não foram confirmados pelo governo chinês. Mas, na dúvida, os investidores preferiram se prevenir e correram às vendas. A lógica é aproveitar os preços elevados para embolsar parte dos ganhos acumulados nas últimas semanas antes que as cotações voltem para o vermelho.

Isso não quer dizer, contudo, que o ciclo altista chegou ao fim. Pelo contrário, a tendência é que a soja retome em breve a rota de alta. Após se desfazer de suas reservas, a China deve voltar às compras. E como soja é artigo raro na América do Sul em final de safra de quebra climática, os chineses teriam de recorrer aos Estados Unidos. As expectativas lá, porém, não são boas. O USDA diz que o país deve encerrar o ciclo 2012/13 com o menor estoque desde 1965.

Ao mesmo tempo, no entanto, soja e milho estão com trabalhos adiantados. Com uma maior janela, o produtor norte-americano pode conseguir plantar mais. É isso que o USDA deve mostrar no dia 12 de junho.

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