Além das 867 mil toneladas dos estoques públicos, o Paraná ainda teria cerca de 3 milhões de toneladas de grãos da safra passada nas mãos de cooperativas e produtores, calcula o assessor técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti. A conta considera milho, trigo, feijao e soja que foram colhidos no ciclo anterior e que, conforme levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), ainda não estão comprometidos.
Os estoques privados ocupam 12% da capacidade de armazenamento do estado. Somando silos públicos e privados, de produtores, cooperativas e cerealistas, o estado pode estocar até 25,5 milhões de toneladas de grãos, de acordo com a Conab. 19% da capacidade estática de armazenamento brasileira está instalada no Paraná, que só perde para o Mato Grosso. Com 26,6 milhões de toneladas, o estado do Centro-Oeste do país concentra 20% da capacidade nacional de estocagem.



