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Funrural gera dúvidas em produtores, diz Aprosoja

Governo ampliou, em dois meses, o prazo de adesão ao Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), que ficou conhecido como Refis do Funrural

Ao longo da semana, entidades do agronegócio afirmaram que vão recorrer da decisão do STF de julgar constitucional a cobrança do Funrural. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Ao longo da semana, entidades do agronegócio afirmaram que vão recorrer da decisão do STF de julgar constitucional a cobrança do Funrural. (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)

As últimas decisões relacionadas à cobrança do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) ainda geram muitas dúvidas entre os produtores, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Marcos Rosa.

Segundo Rosa, há entendimentos divergentes sobre o Projeto de Resolução do Senado (PRS) número 13, de 2017, de autoria da ex-ministra da Agricultura e senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), promulgado no começo do mês pelo presidente daquela Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE) que perdoou dívidas de agropecuaristas.

“Como entidades, mantemos uma visão mais conservadora. Sempre preparados para o pior”, afirmou Rosa, durante o 6º Fórum Nacional de Agronegócios, realizado neste sábado, em Campinas (SP).

Para Rosa, enquanto a definição sobre a cobrança ser ou não constitucional pode levar tempo para ser revertida, o setor deve trabalhar nas emendas para alterar detalhes da questão. A Aprosoja discorda, por exemplo, da definição da taxa Selic como índice para cobrança dos débitos dos produtores rurais.

Na sexta-feira (29), o governo ampliou, em dois meses, o prazo de adesão ao Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), que ficou conhecido como Refis do Funrural. De acordo com a MP 803/2017, a opção por esse parcelamento agora poderá ser formalizada até 30 de novembro. O prazo também terminaria ontem.

“Temos de aguardar os próximos acontecimentos nestes 60 dias. O que há agora são os embargos em função do acórdão”, afirmou.

Ao longo da semana, entidades do agronegócio como a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB), afirmaram que vão recorrer da decisão do STF de julgar constitucional a cobrança do Funrural. As associações reivindicam que a decisão passe a valer apenas a partir do fim do julgamento, por meio da modulação dos efeitos.

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