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| Foto: DIRCEU PORTUGAL/GAZETA DO POVO

O Governo Federal finalmente confirmou a assinatura do contrato e a ordem de serviço para o início dos trabalhos de derrocamento (retirada de material do fundo do rio) do Pedral do Lourenço, uma formação rochosa situada no rio Tocantins, em Marabá, no sudoeste do Pará. A obra viabiliza a navegação permanente na hidrovia Tocantins-Araguaia e cria uma nota rota para escoar a produção agropecuária da região Norte e Centro-Oeste.

Com a hidrovia, a região passa a contar com três modais de transporte: o Ecoporto de Praia Norte, a ferrovia Norte-Sul e a BR-153, integrando a hidrovia aos modais rodoviário e ferroviário. “Os ganhos são inestimáveis aos produtores, à economia regional e ao país. Certamente serão gerados mais empregos, dinheiro e comida mais barata na mesa”, completa a senadora Kátia Abreu.

A obra também vai acelerar o processo de desenvolvimento do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) devido à diminuição do custo do transporte para os portos do Pará e do Maranhão. Produtos brasileiros chegarão à Europa, Estados Unidos e Ásia com preços mais competitivos.

Segundo a senadora, a melhoria na navegabilidade da bacia do Tocantins-Araguaia também tende a favorecer pequenas comunidades agrícolas, como a do perímetro público de irrigação Luiz Alves do Araguaia, em implantação em Goiás. Esse empreendimento, instalado nas planícies de inundação do Rio Araguaia, é utilizado para a cultura de arroz, soja, milho, abóbora, melancia e outros produtos. São 2.900 hectares que beneficiam a população do município de São Miguel do Araguaia e utilizam irrigação aproveitando a água do Araguaia.

A assinatura do contrato foi feita na semana passada pelos ministros dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e da Integração Nacional, Helder Barbalho.

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