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Grito da Terra cobra assistência a produtores de alimentos

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Segundo os manifestantes, parte dos empregados rurais não recebe salário mínimo regional, pequenos proprietários estão com dificuldades para regularizar a documentação de suas terras e a implantação de áreas de preservação expulsa famílias do campo. A passeata pediu mais investimentos em educação e nos programas para financiamento de tratores.

Organizada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) e sindicatos filiados à instituição, a manifestação reuniu agricultores que moram a mais de 500 quilômetros da capital. Eles passaram duas noites dentro de ônibus, uma para chegar a Curitiba e outra no retorno.

A concentração começou antes do amanhecer na Praça 29 de Março, no Bairro Mercês. A caminhada de 3,5 quilômetros bloqueou o trânsito no trajeto até o Centro Cívico sem registro de acidentes. Enquanto os agricultores permaneciam concentrados nas imediações do Palácio Iguaçu, seus representantes participaram uma bateria de audiências na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, na Caixa Econômica Federal, no Incra e com o governador Beto Richa.

O presidente da Fetaep, Ademir Mueller, cobrou do governo do estado uma política que preserve e fomente os postos de trabalho na zona rural. A entidade quer, por exemplo, que o estado formule lei garantindo mais assistência técnica.

Os agricultores disseram que falta estrutura básica em muitas regiões. "Tem muitos produtores abandonando as propriedades, pois, apesar de haver a terra, a estrutura é precária. Falta acesso à luz elétrica e água em alguns casos", disse José Cândido da Silva, de Vera Cruz do Oeste, depois de viajar 11 horas para participar da manifestação.

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