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Maior produtor nacional de grãos, Mato Grosso deve ter um incremento de 5% na área plantada com soja na temporada 2014/15, que começa oficialmente nesta segunda-feira (15). A estimativa é do diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do estado (Famato), Nelson Piccoli, em entrevista à Agência Safras. Segundo ele, a oleaginosa vai ocupar terreno 360 mil hectares maior que o da temporada passada e que esse aumento virá de pastagens degradadas. Com isso, a tendência é que 8,8 milhões de hectares sejam cultivados no estado do Centro-Oeste.

No ciclo 2013/14, os produtores mato-grossenses plantaram 8,4 milhões de hectares com soja na safra de verão, conforme indicador Expedição Safra Gazeta do Povo, após sondagem de campo nas fases plantio e colheita. Com uma produtividade de mais de 3,1 mil quilos por hectare (52 sacas/ha), o estado retirou do campo mais de 26 milhões de toneladas do produto, renovando recorde. Considerando uma manutenção na produtividade e o aumento estimado pela Famato, a produção deste ano superaria 27,4 milhões de toneladas.

ParanáNo Paraná, o aumento da área destinada à soja também pode ficar em 5%, conforme a Organização das Cooperativas do estado (Ocepar). O assessor técnico e econômico da entidade, Robson Mafioletti, disse à Safras que o crescimento pode chegar a 250 mil hectares, que serão cedidos pelo milho e somados aos 5 milhões de hectares cultivados com a oleaginosa na temporada passada. Diante da previsão de um clima favorável ao desenvolvimento das plantações neste ano – com influência do fenômeno El Niño – espera-se que o estado sulista se recupere da quebra de 1 milhão de toneladas observada no ano passado e colha perto de 17 milhões de toneladas.

BrasilA consultoria gaúcha Safras & Mercado também lançou novas estimativas para a produção brasileira da oleaginosa na temporada 2014/15. A nova projeção aponta colheita de 95,9 milhões de toneladas, 2% acima do último número divulgado em julho, quando previa 94,45 milhões de toneladas. “O maior ganho da produção se deu pelas produtividades melhores. Em Goiás e no norte do Mato Grosso  deve haver um ganho de área sobre pastagens também", explica o analista da empresa, Luiz Fernando Roque.

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