Acompanhado com atenção pelos produtores, da Região Sul ao Centro-Oeste, o primeiro leilão de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realizado ontem, deixou de desencalhar 152 mil toneladas de milho. Havia prêmio para 1,05 milhão de t do Centro-Oeste e foram vendidas 898 mil (85,52%). Não foi por falta de milho, segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). A entidade estima que, só no estado, estavam à venda 10 milhões de toneladas — 60% da colheita, em fase final.
O problema é que os prêmios foram baixos para a região de Canarana (nordeste de MT), que negociou 8 mil (8%) de um limite de 100 mil toneladas. O mesmo problema ocorreu em Mato Grosso do Sul, que vendeu 15 mil (20%) de um total de 75 mil toneladas. Nas demais regiões, atingiu-se 100%. O prêmio era de apenas 28 centavos por saca para o nordeste mato-grossense e de 1,63 real/sc para o o estado vizinho do sul. Os representantes dos produtores começaram a se mobilizar ontem mesmo por reajuste antes do próximo leilão.
Disponibilidade
9,2 milhões de toneladas de milho continuam à venda em Mato Grosso, numa safra estadual de 17 milhões de toneladas. Paraná fica fora de leilões enquanto cotação (R$ 19/sc) estiver acima do preço mínimo (R$ 18/sc no estado)
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