Londrina A chegada e a teimosa permanência da seringueira no Paraná é resultado de um longo trabalho, quase anônimo. O principal desses personagens é o agrônomo Jomar da Paz Pereira, 65 anos. Paraense de Belém, ele pesquisa a cultura desde 1967. A árvore foi o objeto de sua tese de doutorado na principal escola de Agronomia do país, a Esalq, da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba.
No Paraná há 17 anos, desde que foi contratado pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), com sede em Londrina, Pereira transformou a heveicultura na razão de sua vida profissional. Ele contribuiu para o desenvolvimento e a adaptação das variedades mais cultivadas hoje no estado, tolerantes aos fungos que tornaram a cultura inviável na Amazônia. "O que se plantar no Paraná terá mercado, por causa do déficit de borracha", afirma Pereira.



