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Coordenadora de Contas Nacionais do IBGE acredita que alta da agro deve se manter no segundo trimestre | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Coordenadora de Contas Nacionais do IBGE acredita que alta da agro deve se manter no segundo trimestre| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O setor do agronegócio foi o motor da economia brasileira no primeiro trimestre. Com salto de 13,4%, o PIB da agropecuária foi o principal responsável pelo crescimento de 1% da economia brasileira no período, frente ao quarto trimestre.

O aumento do PIB está diretamente associado a uma safra recorde no período. Frente ao primeiro trimestre de 2016, a expansão foi de 15,2%.

O setor surfou a onda do aumento da produção das principais lavouras do país: soja, milho e arroz. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a previsão para a safra da soja é de crescimento anual de 17,5%, com acréscimo de 2% da área de cultivo. A lavoura do milho tem previsão de 46,8%, com alta de 9,2% da área plantada. Já o arroz tem projeção de alta de safra de 13,5%, com crescimento de 0,3% da área , enquanto o fumo tem previsão de alta de 28,4%, com aumento de 3% da área cultivada.

Para se ter uma noção da influência positiva, se só existissem agropecuária e indústria extrativa (também com bom resultado no período) na economia, a queda de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao primeiro trimestre de 2016 seria, na verdade, uma alta de 1%. Dessa taxa, 0,8 ponto percentual teriam vindo da agropecuária, segundo Receba Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

A grande questão é sobre a continuidade desse desempenho da agropecuária, já que as lavouras são espalhadas ao longo do ano. Para Rebeca Palis, a agropecuária vai influenciar positivamente o PIB durante todo o ano, um pouco menos no último trimestre. Ela acredita que esse ritmo de alta da agro deve se manter no segundo trimestre porque os dois principais produtos do setor, soja e milho, têm suas safras divididas entre o primeiro e segundo trimestre.

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