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O agronegócio brasileiro encerrou 2014 com crescimento econômico, mas num ritmo abaixo da média recente. Esse é o diagnóstico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, que divulgou os números finais do Produto Interno Bruto (PIB) do setor para o ano. A pesquisa, feita em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), indicou que houve expansão de 1,59% na renda em 12 meses, resultando em uma receita total de R$ 1,17 trilhão. Em 2013 o crescimento havia sido de 5,22%.

O índice calculado pelo Cepea leva em conta todos os elos da cadeia produtiva, desde os pastos e lavouras até a indústria de insumos e produção de alimentos. Dentro dessa análise, a cadeia agrícola registrou queda de 0,75% no ano, com um faturamento total de R$ 800,5 bilhões. No contraponto a pecuária apresentou forte alta, de 6,9%, chegando a um PIB de R$ 378 bilhões em 2014.

Os técnicos da entidade indicam que fatores como a inflação em alta e baixo crescimento econômico pesaram no resultado final do setor. Além disso, a expectativa quanto a um efeito positivo da Copa do Mundo não se confirmou e, no segundo semestre, as incertezas se acentuaram. Isso resultou em perda de confiança, favorecendo a queda de desempenho, dizem os especialistas.

Expansão 8,33% foi o crescimento do setor primário (dentro da porteira) para a pecuária em 2014, indica o Cepea. Segmento driblou momento ruim da economia e ampliou renda no ano passado, em meio a queda da agricultura.

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