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| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

O secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, disse nesta quarta-feira, 19, que a pasta escolheu o pesquisador aposentado Sebastião Barbosa para a presidência da Embrapa. O nome foi encaminhado ao Palácio do Planalto, que dará a palavra final sobre a escolha.

Barbosa integrava uma lista tríplice na qual estavam também o atual diretor da empresa, Cleber Soares, e o ex-ministro da Agricultura Luis Carlos Guedes Pinto. O processo de seleção foi criticado por 40 entidades do agronegócio, que enviaram uma carta ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criticando o processo de seleção. O setor queria opinar na escolha, feita pelo conselho de administração, composto exclusivamente por integrantes do governo.

O protesto, encabeçado pelo Instituto Pensar Agrícola (IPA), era endossado por entidades de grande representatividade como Unica, Aprosoja, Viva Lácteos e Citrus Br, entre outras.

“Parece-nos que o processo seletivo de presidente, sem a prévia definição de sua estratégia e desenvolvimento futuro, traz uma enorme dificuldade”, dizia a carta enviada à Agricultura, assinada pelo presidente do Instituto Pensar Agrícola (IPA), Fabio de Salles. “Esse processo está invertido”, afirmou também, na ocasião, o vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Pedro de Camargo Neto, cuja entidade também foi uma das signatárias da carta. “Antes de escolher o presidente, precisaria saber quais os planos dele para enfrentar os graves problemas da Embrapa.”

Sebastião Barbosa atuou por quase duas décadas na FAODivulgação/Embrapa

Sobre o escolhido

Sebastião Barbosa é empregado aposentado da Embrapa. Entrou na empresa em 1976, atuando como pesquisador na área de Entomologia em três Unidades Descentralizadas (Recursos Genéticos e Biotecnologia, Algodão e Hortaliças) até 1981. Por um período de 17 anos esteve cedido à FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), atuando na Itália e no Chile. Após seu retorno ao Brasil, antes de se desligar da empresa e se aposentar em 2006, foi ainda coordenador de cooperação internacional da empresa.

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