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Depois de recuar ao menor patamar em quase quatro anos, o mercado da soja teve uma semana de recuperação na Bolsa de Chicago. Apesar de ter iniciado a jornada no campo negativo, a oleaginosa engatilhou uma sequencia de quatro altas e conseguiu recuperar o patamar dos US$ 12 por bushel no primeiro vencimento. No jargão de mercado, costuma-se dizer que preços baixos curam preços baixos. Ou seja, quando as cotações atingem um determinado patamar considerado atrativo, os compradores tendem a correr às compras para assegurar o produto mais barato, puxando as cotações de volta ao azul. Foi o que aconteceu nesta semana. Um dia depois de reportar exportações semanais de 2,5 milhões de toneladas de soja da safra nova, o Usda anunciou a venda de outras 360 mil toneladas para a China.

O reaquecimento da demanda foi o principal combustível para as altas, mas a escalada deve ter vida curta. Os mapas atualizados indicam que a primeira quinzena de agosto – mês decisivo para a safra norte-americana – deve ser favorável às lavouras, com temperaturas amenas e chuvas acima da média. Com essa combinação, a expectativa é que o relatório de acompanhamento de safra que o Usda divulga hoje traga um novo aumento no índice de plantações em boas condições.

Saldo negativo

US$ 12,1225 por bushel foi a cotação do agosto/14 na sexta-feira. Primeiro contrato subiu 35,50 pontos na semana, mas ainda acumula queda de 18% no mês.

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