
O contrato da soja com vencimento em julho bateu novamente no piso que havia atingido em outubro do ano passado, a US$ 9,41 por bushel, nesta quarta-feira. A baixa no dia foi de 5 cents.
Para o contrato de setembro, quando os Estados Unidos estarão colhendo a segunda safra consecutiva acima de 100 milhões de toneladas, a cotação é de apenas R$ 9,21/bu na Bolsa de Chicago. As baixas seguem os fundamentos, que indicam novo recorde mundial de produção em 2015/16. Tanto estoques iniciais como finais, concentrados na América do Sul, quebram recordes.
7,5 % de recuo
no preço da saca de soja foram registrados no Paraná ante a média de maio do ano passado. Na época de maior oferta interna, o mercado físico paga R$ 57/sc, e o produtor espera mais de R$ 60.
No Paraná, a cotação da soja ao produtor estava ontem a R$ 57 por saca. A última média mensal acima de R$ 60 foi registrada em junho de 2014, uma clara demonstração de que o mercado interno, apesar da demanda, sente o impacto da oferta global.
O tamanho da próxima safra dos Estados Unidos impressiona o mercado. O plantio deve chegar a 34,2 milhões de hectares, a maior área da história. A projeção oficial é de colheita de 105 milhões de toneladas, com produtividade de 3,2 mil quilos por hectare, volume que os produtores esperam vender a mais de US$ 9,75 por bushel.



