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Soja e milho viram carne branca dentro da água

Quando ração a base de soja e milho é jogada na água, pintados fazem a festa. | Albari Rosa / Gazeta Do Povo
Quando ração a base de soja e milho é jogada na água, pintados fazem a festa. (Foto: Albari Rosa / Gazeta Do Povo)

A aquicultura é um caminho para Sorriso transformar soja e milho em carne branca rapidamente. Isso porque os grãos corresponde a 80% do peso do insumo, conforme o setor. E a conversão é de 1,5 a 2 quilos de ração para 1 quilo de carne, conta o produtor Vergílio Dalsoquio.

Esse é um dos melhores índices da pecuária, comparado ao da avicultura, que consegue produzir 1 quilo de carne de frango com apenas 1,7 quilo de ração no Paraná.

“Soja é o que não falta por aqui”, frisa o secretário de Agricultura de Sorriso. Afrânio Migliari defende que agregar valor a produção é a saída de longo prazo para desenvolvimento do município. Ao atingir 620 mil hectares, a soja teria chegado ao limite de aproveitamento das áreas locais aptas à agricultura. Na aquicultura, ainda não há uma projeção da extensão máxima a ser atingida pelos lagos.

Ritmo forteAlém do índice de conversão, o manejo também faz da aquicultura uma atividade veloz no Meio-Oeste de Mato Grosso. Uma pessoa cuida de até 10 hectares de tanques, alimentando 65 mil peixes.

Com um trator, a ração é jogada sobre a água, fazendo com que poucos segundos os peixes se aglomerem na superfície. Em seis meses de trabalho, chega-se a peixes de 1,5 a 2 quilos, peso ideal para abate e processamento.

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