Diferente de Paraguai, Paraná, Mato Grosso e outras importantes regiões agrícolas, o MaToPiBa não cogita cultivar segunda safra de soja. Pelo contrário, a região está cada vez mais convencida de que o milho é a melhor aposta para a safrinha. Depois de percorrer a região nas últimas semanas, técnicos e jornalistas da Expedição Safra conferiram que a área do cereal vai crescer novamente neste ciclo. Nos quatro estados da nova fronteira, a tendência é que o plantio de verão seja cada vez mais antecipado, para que haja tempo de cultivo da safrinha, uma vez que as chuvas se tornam mais escassas a partir de abril.
Em algumas fazendas, o terreno cultivado é três vezes maior que o de um ano atrás. O aumento do espaço destinado ao grão está relacionado aos ganhos de produtividade na soja do ano seguinte. “Faz quatro anos que tentamos o milho safrinha. Neste ano plantamos 400 hectares. Se continuar chovendo, vamos colher, tranquilamente, mais de 100 sacas por hectare”, revela Leivandro Fritzen, que cultiva mais de 10 mil hectares na Serra do Quilombo (Piauí).
“Nas áreas em que tinha milho, a produtividade da soja fica pelo menos 5 sacas por hectare acima da média de outras áreas”, avalia o produtor Vanderlei Ferrari, de Tupirama (TO). “Não plantamos toda a área com milho safrinha porque nossa janela [após a colheita da oleaginosa] é pequena”, afirma Daniel de Castro, de Guaraí (TO). O ideal é que o plantio do cereal não ultrapasse 8 de março em sua região.
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