Mas São Paulo, Minas Gerais e Goiás ainda guardam outra importante referência, a da tecnologia. São estados que concentram uma das maiores infraestruturas de irrigação do país. Não por acaso, mas para garantir qualidade e eficiência às lavouras de café e, principalmente, à produção de sementes de milho. A utilização dos pivôs, no entanto, vai muito além dessas duas culturas. Para produzir o ano todo numa região em que não chove de abril a agosto, a irrigação é indispensável. Controlando a "chuva", os agricultores também conseguem cultivar cebola, batata, laranja, tomate, milho para conserva e alho, sem falar dos grãos tradicionais, como milho, soja e trigo, diz o agrônomo Alécio Maróstica, paranaense que mora e trabalha em Cristalina, Norte de Goiás.
Mas a tecnologia, que aumenta o custo de produção, é mais do que opção, é uma necessidade desses produtores. Numa região de solo com estrutura frágil e baixa fertilidade, sem irrigação, adubação pesada e informação, a aventura de plantar torna-se ainda mais arriscada.
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