O plantio de trigo pode voltar a perder espaço neste ano, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Depois de ocupar 2,7 milhões de hectares em todo o país na temporada passada, recorde nos últimos dez anos, os produtores do cereal estão desestimulados por conta dos baixos preços atuais e da disponibilidade elevada do cereal no Mercosul. A expectativa é de que a Argentina mais que dobre suas exportações.
As cotações do trigo no Brasil operam nos menores níveis desde 2002, segundo a série histórica do Cepea que teve início naquele ano. No Paraná, a média do preço pago ao produtor em 2014 foi de R$ 36,66 pela saca de 60 quilos, sendo que nos últimos quatro meses do ano ficou abaixo dos R$ 30. Diante deste cenário, o cereal pode ser substituído principalmente pelo milho, que tem maior liquidez e menor risco.
Na temporada passada, os principais produtores nacionais, Paraná e o Rio Grande do Sul, dedicaram 1,2 milhões de hectares para a cultura cada um. Santa Catarina e outras regiões produtoras das regiões Sudeste e Centro-Oeste do país cultivaram 180 mil hectares.
Colheita
3,72 milhões de toneladas de trigo foram colhidas no Paraná, menos que as 4,1 milhões esperadas, mas volume superior ao antigo recorde de 2010, quando os produtores retiraram 3,31 milhões de toneladas das lavouras.
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