Ao escolher o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Wagner Rossi, para ocupar o cargo de ministro da Agricultura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma opção claramente política em busca de uma forte aliança com o PMDB para sustentar a candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência. O nome de Rossi foi bancado pelo presidente do PMDB e da Câmara, Michel Temer (SP), provável candidato a vice na chapa de Dilma. Filiado ao partido, mas distante do grupo de Temer, o então ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, defendia o nome do secretário executivo da pasta, Gerardo Fontelles, para ocupar seu lugar, em uma indicação técnica. Stephanes deixa o ministério para concorrer à reeleição na Câmara Federal.
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