
O agronegócio brasileiro deve fechar 2025 com recorde histórico de exportações, alcançando US$ 155,3 bilhões até novembro. O resultado foi impulsionado pela alta nas vendas de carnes e café, superando desafios como o tarifaço dos EUA e o surto de gripe aviária no sul do país.
Qual foi o desempenho geral do agronegócio em 2025?
O setor alcançou uma marca histórica, com US$ 155,3 bilhões em exportações de janeiro a novembro, um aumento de 1,7% em relação a 2024. Este valor supera o recorde anterior, de 2023. O crescimento foi impulsionado principalmente pela forte demanda internacional por carnes e pelos altos preços do café, que ajudaram a compensar as adversidades enfrentadas ao longo do ano.
Quais foram os principais desafios enfrentados pelo setor?
O ano foi marcado por dois grandes obstáculos. O primeiro foi o "tarifaço", um aumento de 50 pontos percentuais nas taxas de importação sobre produtos brasileiros, imposto pelos Estados Unidos por mais de três meses. O segundo foi um foco de gripe aviária em uma granja no Rio Grande do Sul, que levou 42 países a suspenderem temporariamente a compra de carne de frango do Brasil.
Como o setor de carnes se saiu diante desses obstáculos?
As exportações de carnes cresceram 19,7% em valor. A carne bovina foi o grande destaque, com alta de 39,8% no faturamento, mesmo com as tarifas dos EUA. Para isso, o Brasil redirecionou vendas para outros países, especialmente a China, que aumentou suas compras. Já a carne de frango teve uma leve queda no volume e no valor, mas começou a se recuperar em dezembro após a reabertura dos mercados que haviam imposto barreiras.
E o desempenho da soja e do café, outros produtos importantes?
A soja, líder de exportação, teve seu volume de vendas aumentado em 6,8%, mas o faturamento caiu 2,9% por causa da queda nos preços internacionais. Por outro lado, o café seguiu o caminho inverso: o volume exportado foi 19,2% menor, mas a receita subiu 28,7%, impulsionada pela valorização do produto no mercado global.
Quem são os maiores compradores dos produtos do agro brasileiro?
A China continua sendo, de longe, o principal destino, respondendo por US$ 52 bilhões, ou 33,5% de todas as exportações do agro até novembro. Em segundo lugar, vem o bloco da União Europeia, com US$ 22,9 bilhões. Os Estados Unidos, mesmo com as barreiras tarifárias temporárias, aparecem em terceiro, com importações de US$ 10,5 bilhões.
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