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Tecnicamente, o fenômeno registrado foi um tornado mas, na região, muita gente chama o episódio de furacão, por causa da força avassaladora do vento. | Daniel Caron/Gazeta do Povo
Tecnicamente, o fenômeno registrado foi um tornado mas, na região, muita gente chama o episódio de furacão, por causa da força avassaladora do vento.| Foto: Daniel Caron/Gazeta do Povo

O fazendeiro Délcio Baseggio pode se considerar, pelo menos nesta semana, o maior dos azarados. Duas propriedades dele, em um raio de 7 km no município de Coxilha, no Rio Grande do Sul, ficaram no caminho do tornado com ventos de 300 km/h que matou duas pessoas, danificou mais de mil casas e tombou pelo menos três caminhões.

“Foi um furacão que arrasou minhas duas propriedades. Isso era mais improvável do que ganhar na mega-sena”, resigna-se Baseggio.

Uma das fazendas de Baseggio foi visitada nesta quinta-feira (15) pela reportagem da Expedição Avicultura do Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, que deparou-se com o cenário de guerra ao cumprir roteiro jornalístico na região.

A propriedade fica em frente à rodovia ERS-463, onde três caminhões tombaram. A cobertura de um armazém de soja foi pelos ares, o silo graneleiro repleto de trigo ficou retorcido e destampado e, por toda parte, viam-se chapas de metal penduradas nas árvores despedaçadas.

Tecnicamente, o fenômeno registrado foi um tornado mas, na região, muita gente chama o episódio de furacão, por causa da força avassaladora do vento.

Assista no vídeo os efeitos do tornado na propriedade do fazendeiro Délcio Baseggio. Ele não tinha seguro e ainda não fez as contas do prejuízo.

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