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As informações sobre a safra de grãos do Centro-Norte chegam como um arremate para as expectativas de uma produção volumosa em 2014/15, mostra a edição de hoje do Agronegócio. Com reportagem da Expedição Safra nos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o caderno aponta que o Brasil tem grandes chances de superar a previsão de 93 milhões de toneladas de soja.

Porém, a reportagem mostra que, mesmo numa região tida como nova fronteira, as consequências da valorização do dólar (ou da desvalorização do real) chegam com grande impacto ao campo. Mesmo desvalorizada no mercado internacional, a soja e o milho valem, na conversão para o real, até 20% mais do na época do plantio. Neste momento, de colheita e venda da produção, a notícia é positiva, embora já se preveja o pior: um salto nos custos de 2015/16 até maior do que o verificado nos preços dos grãos.

Em meio à confirmação de uma safra volumosa, o Paraná se depara ainda com questões sanitárias – que são chave para mercados como a União Europeia. A sensação é que tarefas antigas não foram cumpridas. Por outro lado, maior controle para mostrar segurança ante a peste suína promete favorecer também a bovinocultura e facilitar a conquista do status de área livre da aftosa sem vacinação. Mas não é sem tempo. Afinal, faz dez anos que a suspeita da aftosa derrubou as exportações estaduais dessas duas carnes.

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