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Efapi 2015

Ovinos correm soltos no Paraná

Atividade começou como alternativa de renda, mas conquista espaço diante do equilíbrio na receita registrado nos Campos Gerais

Em época de expansão, rebanhos com genética de primeira são cruciais para elevar a produção de carne, conta a pecuarista Renata Jager. |
Em época de expansão, rebanhos com genética de primeira são cruciais para elevar a produção de carne, conta a pecuarista Renata Jager. (Foto: )

A ovinocultura está em crescimento e luta para ganhar padrão no Paraná, mas já tem condições de se tornar a principal atividade de uma unidade produtiva, conforme o setor. Os investidores apostam na formação de grupos, como cooperativas, para tornar a oferta regular ao longo do ano e atender ao aumento da demanda.

A região dos Campos Gerais reúne características favoráveis para a criação de ovinos, como o clima e a possibilidade de usar como alimento as sobras da agroindústria, como farelo de soja, aveia, cevada e fragmentos de milho. Além disso, a proximidade de Curitiba – hoje um dos maiores mercados consumidores de ovinos do país – e do Porto de Paranaguá, potencializam a cadeia.

Santos explica que, com bom investimento em gestão adequada nas propriedades pequenas e médias, a ovinocultura tende a se tornar atividade principal, como acontece em países como a Nova Zelândia. A confirmação da viabilidade da aposta depende de estudos na propriedade em questão.

O desenvolvimento da ovinocultura como atividade complementar recebe estímulos. A cooperativa Castrolanda, em Castro, tem 30 cooperados na área, com 8 mil matrizes e cerca de 4 mil animais abatidos por ano. O grupo faz seleção genética com uso de novas tecnologias e chega a importar sêmen e embriões do Reino Unido.

“A grande vantagem nos Campos Gerais é que a cooperativa está estruturando a cadeia produtiva e organizando a comercialização”, diz o coordenador da ovinocultura na Castrolanda, Tarcísio Bartmeyer. A meta é iniciar a exportação em dois anos.

A produtora Renata de Jager e o marido, Marcelo, trabalham com animais registrados há oito anos e fazem parte da cooperativa. “Entramos no projeto da produção de cordeiro devido à procura da carne no mercado”, conta Renata. Hoje o casal tem 240 ovelhas voltadas para genética e mil em rebanho comercial – investimento que começou em julho do ano passado.

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