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O 5º Fórum de Agricultura da América do Sul será realizado nos dias 24 e 25 de agosto, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR). | Albari Rosa/Gazeta do Povo
O 5º Fórum de Agricultura da América do Sul será realizado nos dias 24 e 25 de agosto, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR).| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Durante os dias 24 e 25 de agosto, Curitiba será, mais uma vez, o principal palco do agronegócio sul-americano. A capital do Paraná recebe a 5ª edição do Fórum de Agricultura da América do Sul. Em 2017, a linha mestra do Fórum será a sucessão no campo. O objetivo é demonstrar que o agronegócio sustentável e moderno é globalizado e tecnológico, mas também é social. Em um ambiente cada vez mais competitivo, este enfrentamento envolve o público urbano e o rural.

Inscrições

O 5º Fórum de Agricultura da América do Sul será realizado nos dias 24 e 25 de agosto, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR). As inscrições estão abertas, mas é preciso se antecipar porque as vagas são limitadas. Para mais informações sobre a programação e as inscrições, visite o site oficial do evento.

“Há uma inter-relação entre os temas: gestão e tecnologia são condições à sucessão. Nós precisamos do campo, de uma atividade mais sustentável, e entre os pilares dessa atividade estão gestão e tecnologia, que irão levar à sucessão”, salienta o coordenador do Fórum, Giovani Ferreira. “É um campo mais sustentável, tecnológico, conectado e mais rentável. É o futuro do agronegócio, por isso que temos que nos preocupar cada vez mais, temos que preparar as novas gerações para esse futuro, que é o de um agronegócio moderno e globalizado”, completa.

Programação

Um dos pontos altos desta edição será uma participação do Diretor Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) - o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo, direto de Genebra, na Suíça -, trazendo um panorama completo das negociações internacionais e o papel da entidade na mediação de conflitos comerciais, num momento em que políticas protecionistas esboçam ganhar força no cenário externo.

Assim como nas edições anteriores, o mercado tem papel de destaque entre os painéis do Fórum, mas a discussão proposta pelo evento é ainda mais ampla, com grande espaço para o debate sobre a força do cooperativismo mesmo durante a recessão econômica; os biocombustíveis como alternativas sustentáveis à cadeia de grãos; assim como a nova dinâmica trazida pelas produções recordes da última safra à ordem global.

O Sistema Ocepar é parceiro desde a primeira iniciativa deste Fórum e segundo o presidente da entidade, José Roberto Ricken, as cooperativas podem contribuir muito com o tema deste ano: sucessão. “São inúmeras as iniciativas realizadas pelas nossas cooperativas no campo da sucessão. Nosso desafio é forjar esta nova geração para assumir responsabilidades na atividade econômica, seja ela na cidade ou no campo, ou mesmo na cooperativa. Para isto, precisamos cada vez mais dar oportunidades para que obtenham conhecimentos, cresçam e se desenvolvam. O cooperativismo necessita de pessoas preparadas para trabalhar no sistema e, ao investir nos jovens de hoje, estamos garantindo a longevidade para as cooperativas de amanhã”.

O dirigente antecipa que, em paralelo ao evento em Curitiba, ocorrerá também a Seção Nacional da Reunião Especializada do Mercosul, coordenada pelo Ministério da Agricultura e que contará com a presença de 30 representantes dos países que integram o bloco.

Histórico

O Fórum de Agricultura da América do Sul é um evento internacional organizado pelo Agronegócio Gazeta do Povo com apoio do Sistema Ocepar.

Desde sua primeira edição, em 2013, o congresso teve como objetivo discutir a participação da região no cenário global do agronegócio. Com produção e expertise tecnológica e comercial para influenciar oferta e demanda, formação de preços e relações no mercado internacional, os países sul-americanos chamam a responsabilidade para uma discussão moderna e sustentável da atividade. A proposta é fortalecer o posicionamento da região como o grande player do lado da oferta, com potencial e segurança para abastecer a crescente demanda mundial por alimentos e energia.

Na última edição, em 2016, o evento trouxe a Curitiba 23 palestrantes distribuídos em 13 painéis de debate. Ao todo, participaram do Fórum 13 nações, entre palestrantes e instituições às quais eles eram vinculados.

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