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Reduto da produção mundial. |
Reduto da produção mundial.| Foto:

Montanhas – Comparado ao café do Paraná, onde o cultivo ocorre a cerca de 650 metros de altitude, o café é um produto das montanhas. As plantações muitas vezes ficam a mais de 1,2 mil metros do nível do mar, no Cerrado, com verão quente e chuvoso e inverno seco e frio, clima que favorece a qualidade.

Ao sol – O inverno seco permite que a secagem do café mineiro ocorra nos tradicionais terreiros, sob o sol, a partir de junho. Trabalham famílias inteiras ao lado de casarões centenários, que enfeitam mesmo sítios pequenos.

Mecanização – A força braçal da cafeicultura mineira, o principal reduto do setor no país, na verdade mescla trabalho manual e mecanização. O aproveitamento da mão de obra disponível aumenta com a difusão de derriçadoras (pentes acoplados no cabo de roçadeiras motorizadas, que são carregadas nas costas). Os pentes substituem as mãos e dobram, ou até triplicam, o rendimento de uma pessoa na colheita.

Mais cuidados – O trabalho manual, segundo os produtores, permite o acompanhamento de pé por pé de café. E a colheita com derriçadora (ou derriçadeira) preserva a integridade dos grãos. O setor defende que, do cultivo à secagem, o trabalho da agricultura familiar resulta em café com sabor especial.

Receita caseira – Em Três Pontas, oficialmente Capital Nacional do Café, compra-se café moído na hora 100% arábica a R$ 15 o quilo. E no pacote vem estampada receita tradicional. Para um litro de água, quatro colheres de pó. Detalhe: os mineiros gostam de adoçar a água antes de passar o café. Usam até quatro colheres de açúcar por litro. Quem prefere café sem açúcar pode simplesmente esquecer essa parte da receita.

Pureza – Os melhores cafés do Brasil normalmente são exportados. No Brasil, esse tipo de alimento, vendido em rótulos especiais, sai relativamente caro. Mas consumir café puro é barato, indicam os produtores, onde o produto é moído na hora.

Liderança – Minas Gerais colheu metade das 45 milhões de sacas de 60 quilos de café do Brasil em 2014, mantendo país como maior produtor e exportador do alimento.

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