O equilíbrio na cadeia avícola também exige ajustes na equação de receitas e despesas dos criadores de aves. Para isso, a categoria une forças para dialogar junto as empresas e ao mesmo tempo aliviar os custos de operação dos aviários. Essa é a proposta da Associação dos Avicultores do Oeste do Paraná (Aaviopar), com sede em Toledo e que concentra mais de 540 associados em 12 cidades.
A operação é viabilizada por meio da cobrança de uma taxa de 0,5% a cada lote de aves entregue para o abate. Além de intermediar negociações com a indústria, a associação também possui máquinas que ajudam na manutenção dos aviários e fazem o frete da cama aviária (revendida para servir de adubo nas lavouras), revela o presidente da entidade, Luiz Bernartt. O apoio também inclui a compra em escala de insumos como a maravalha (fragmentos de madeira), que serve para dar conforto as aves. “A remuneração é uma questão importante, mas também temos que fazer nossa parte. A meta da associação é garantir mais renda ao produtor e reduzir suas despesas”, detalha Bernartt. Ele aposta que a expansão da atividade no Oeste tende a acirrar a concorrência por granjas, resultando em incremento no valor médio pago pelas aves.
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