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Melânia Perazzoli é quem cuida do dia-a-dia da granja, que abriga três estruturas diferentes separadas por poucos quilômetros de distância | Lineu Filho/Gazeta do Povo / Lineu Filho
Melânia Perazzoli é quem cuida do dia-a-dia da granja, que abriga três estruturas diferentes separadas por poucos quilômetros de distância| Foto: Lineu Filho/Gazeta do Povo / Lineu Filho

O envolvimento da família com a suinocultura começou no início dos anos de 2000. Embora já tivessem contato com o campo – eles trabalhavam no setor de fruticultura e grãos – resolveram apostar num mercado que na época começava a despontar. Com tecnologia, gestão e competência, o trabalho desenvolvido na granja foi reconhecido. No ano passado, os Perazzoli faturaram o prêmio Leitão de Ouro de maior produtividade na categoria acima de 3 mil matrizes. O índice de leitões desmamados por fêmea/ano da Granja Perazzoli é de 31,26, número bem acima da atual média nacional, que é de 25,85.

De acordo com o Marcos Perazzoli, sócio e responsável pela parte administrativa, o índice de produtividade nunca foi uma meta estabelecida, mas o resultado de um trabalho bem feito. “É lógico que é legal. Faz bem termos esse reconhecimento, mas nunca foi um objetivo. Nós não traçamos uma meta. Foi uma consequência do nosso esforço”, explica. “Fazemos bem feito. Seguimos as orientações técnicas, com muito cuidado e produzimos com qualidade e atenção”, complementa Maurício Perazzoli, irmão de Marcos.

Segundo o médico veterinário da Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia (Copérdia), Guilherme Beber Marin, que presta assistência técnica para Granja Perazzoli, a visão da empresa é a mesma da cooperativa. “A questão mais importante é a rentabilidade da atividade. Se com 29 leitões/matriz/ano sobrasse mais dinheiro no fim do mês, o número seria 29. Isso aqui é uma empresa, e o objetivo é a maior rentabilidade possível”, afirma.

A irmã Melânia Perazzoli é quem cuida do dia-a-dia da granja, que abriga três estruturas diferentes separadas por poucos quilômetros de distância. Atualmente, a granja gera em torno de 50 empregos. A Granja Perazzoli é uma iniciadora, ou seja, trabalha apenas com gestação, maternidade e creche. Com 60 dias, os animais são enviados para outros lugares para fazer a recria até atingirem o peso necessário para o abate.

Segundo dados da Copérdia, a produção da Granja Perazzoli representa 12,5% dos suínos alojados no sistema de terminação da cooperativa, que junto com outras 12, formam a Aurora, 3º maior empresa de alimentos suínos do país.

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