Desde que começou a greve dos caminhoneiros, há oito dias, o Porto de Paranaguá deixou de exportar 200 mil toneladas de grãos. Ao todo, deveriam ter saído do terminal cinco navios carregados com farelo de soja e um navio com soja em grão. Em relação à chegada de caminhões, são 14.400 veículos que não descarregaram no período. As informações são da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA). A estimativa é de que, neste momento, 36 navios aguardam na baía de Paranaguá para descarregar ou carregar cargas, sendo 19 destinados ao Corredor de Exportação.
No segmento de carga geral (que envolve açúcar ensacado, celulose e cargas rodantes, por exemplo), três navios tiveram impactos nos seus embarques, totalizando 47 mil toneladas de mercadorias, aproximadamente. Em relação às importações, na movimentação de fertilizantes e cereais, deixaram de ser descarregadas 140 mil toneladas até o momento.
No Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), houve uma redução na logística de operação de 17,3%. Para os granéis líquidos, segmento que, no início da paralisação, não sofreu impactos significativos, já são 200 mil toneladas, aproximadamente, que deixaram de ser operados pelos navios.
No período de greve, ao todo, deixaram de ser movimentadas 450 mil toneladas de produtos. Os Rebocadores tiveram uma redução de 40% em suas manobras com navios, considerando suas médias.
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