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Com o embargo russo, a China assumiu, em fevereiro, a liderança entre os maiores compradores de carne suína do Brasil. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Com o embargo russo, a China assumiu, em fevereiro, a liderança entre os maiores compradores de carne suína do Brasil.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Os embarques brasileiros de carne suína podem ser beneficiados com a possível elevação da tarifa de importação da China aos Estados Unidos, disse o presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Francisco Turra.

A afirmação foi feita após o anúncio do Ministério do Comércio chinês sobre a possibilidade de aumento para 25% das tarifas para produtos suínos norte-americanos.

Em 2017, os Estados Unidos exportaram para a China o equivalente a 275 mil toneladas de carne suína in natura, gerando receita de US$ 488 milhões, disse a ABPA, citando números do Trademap. 

No mesmo período, conforme a ABPA, o Brasil embarcou 48,9 mil toneladas para o território chinês, com receita de US$ 100,6 milhões.

Segundo Turra, os importadores chineses já vinham incrementando suas compras desde janeiro deste ano. No bimestre, a alta acumulada chega a 140% , com 25,5 mil toneladas embarcadas, destacou. 

Com o embargo russo, Turra destacou que a China assumiu, em fevereiro, a liderança entre os maiores compradores de carne suína do Brasil, importando 11,959 mil toneladas no mês (o equivalente a 28,4% do total).

“Houve um notável incremento nos negócios com o mercado chinês no primeiro bimestre deste ano. Neste contexto, o Brasil sempre manifestou seu interesse em fortalecer as parcerias pela segurança alimentar na China”, disse Turra na nota.

“Vemos que, a partir deste novo cenário, esta parceria pode ser significativamente ampliada, reduzindo os impactos do embargo russo.”

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