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Safra 2017/18

Com final da colheita, EUA cravam maior produção de soja da história

Relatório do USDA divulgado nesta terça-feira manteve os 120,44 milhões de toneladas da oleaginosa; ganho em área foi fundamental para o resultado

De acordo com o USDA, a produção norte-americana de soja terá um aumento de 3,01% no comparativo com a campanha anterior, sustentando pelo ganho em área. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
De acordo com o USDA, a produção norte-americana de soja terá um aumento de 3,01% no comparativo com a campanha anterior, sustentando pelo ganho em área. (Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA, divulgou na tarde desta terça-feira (12) seus últimos relatórios de produção, oferta e demanda internacional em 2017.

Após surpreender o mercado com um aumento acima do previsto em relação aos rendimentos médios de milho nos EUA, o documento de dezembro manteve essencialmente os números divulgados no mês anterior.

Com a colheita de soja já encerrada no país e os trabalhos de campo praticamente concluídos com o milho, o relatório marca o que deve ser o fechamento do ciclo 2017/18.

De acordo com o USDA, a produção norte-americana é estimada em 120,44 milhões de toneladas para a oleaginosa (aumento de 3,01% no comparativo com a campanha anterior, um novo recorde sustentando pelo ganho em área) e 370,29 milhões de toneladas para o cereal, em virtude da redução da extensão dedicada ao cultivo, mesmo com as maiores produtividades da história.

Para a safra brasileira, o departamento acredita que a colheita fique em 108 milhões de toneladas de soja (-5,35%) e 95 milhões de toneladas de milho (-3,55%), contando as safras de verão e de inverno.

Estoques

O estudo do USDA afirma ainda que, em virtude de um aumento sobre o que era esperado para o consumo doméstico dos EUA, os estoques de milho no país fecharão a temporada 1,27 milhão de toneladas abaixo do previsto, com 61,92 milhões de toneladas.

Para a soja, a diminuição no ritmo das exportações – em virtude da perda de competitividade em relação ao grão vindo do Brasil, cuja disponibilidade é alta mesmo na entressafra - fará com que os estoques finais aumentem na comparação com a estimativa anterior, passando de 11,57 milhões de toneladas para 12,12 milhões de toneladas.

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