
Ribeirão Preto - Ministro da Agricultura, Blairo Maggi afirmou nesta terça-feira (16) que “já sabia” que outros casos de suspeitas de corrupção envolvendo servidores viriam à tona após a Operação Carne Fraca. Ele fez o comentário através de mídias sociais e disse que aumentou o rigor nas apurações internas na Pasta que comanda.
Essa foi a primeira declaração do ministro sobre a Operação Lucas, deflagrada nesta terça pela Polícia Federal (PF) para desmantelar esquema de pagamento de vantagens indevidas a de sete frigoríficos e laticínios à ex-superintendente substituta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Tocantins, Adriana Carla Floresta Feitosa.
“A Operação Lucas desarticulou um esquema de corrupção envolvendo servidores do Ministério da Agricultura. Os envolvidos serão afastados imediatamente das funções e serão alvo de auditoria que poderá terminar com a exoneração”, disse. “Já sabíamos que outros casos viriam à tona. Após a Operação Carne Fraca, aumentamos o rigor nas apurações internas”, completou Maggi, que está em missão oficial na Arábia Saudita.
A PF deflagrou ainda a Operação Fugu, que investiga a fraude na importação e processamento de pescado em Santa Catarina, também com o envolvimento de fiscais do Ministério. Contudo, Maggi não fez comentários sobre essa ação.
O ministro comentou ainda que mesmo estando fora do País “tomou pé” da Operação Lucas e ainda acompanhou a repercussão pela imprensa. Maggi ratificou ainda que o ministro interino e secretário executivo Eumar Novacki está no Brasil e que toma todas as providências sobre o caso.



