1 - Esqueça a ‘banguela’
Um dos mitos mais comuns que ouvimos por aí é de que o carro no ponto morto nas descidas ajuda a diminuir o consumo. Mas, nos veículos com injeção eletrônica – que correspondem à maioria dos que estão em circulação nos últimos 20 anos –, não é bem assim. Segundo os profissionais consultados pela Gazeta do Povo, neste sistema a ‘banguela’ gasta mais, porque o veículo continua a injetar combustível no motor mesmo sem necessidade. “Quando o carro desce engrenado, ele corta a injeção, o que resulta em consumo zero”, diz Laurindo. O professor acrescenta que a atitude também torna a condução mais segura, ao oferecer mais controle no volante.
2 - Trocas na hora certa
Trocar as marchas no momento certo também contribui para a maior eficiência do propulsor, conta Erthal. Em geral, nos carros 1.0 as trocas podem ser feitas em rotações mais baixas, declara o professor. Mas para ter certeza de qual é o giro e a velocidade adequados, ele indica aos condutores lerem o guia do veículo. Outro ponto lembrado por Laurindo é que quanto maior a capacidade do motor, mais combustível será necessário para fazê-lo funcionar. Portanto, os 1.0 são mais aconselháveis para o uso urbano, enquanto que os mais potentes são as melhores escolhas para quem pega a estrada com mais frequência.
3 - Carro revisado
Cuidar da manutenção é outro fator determinante para que o carro não beba em excesso. O professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFPR Jorge Luiz Erthal alerta para a necessidade do balanceamento periódico dos pneus. “Quando murchos, eles podem fazer com que o consumo fique entre 10% e 20% acima do normal”, afirma. Seguir as revisões conforme manda o manual e trocar os filtros de ar e as velas dentro do período recomendado são algumas ações importantes para não deixar dinheiro demais nos postos. Além disso, Erthal aconselha o condutor a abastecer apenas em locais de confiança.
4 - De olho no ar-condicionado
O ar é um vilão unânime do alto consumo nos veículos. Em média, o equipamento suga cerca de 10% da potência dos motores para manter-se em funcionamento, o que causa grande impacto nos modelos menos potentes. De acordo com o professor do Departamento de Engenharia Mecânica da PUCPR Carlos Laurindo, até os 60 km/h, as janelas abertas são a melhor opção para gastar menos. Já a partir dos 100 km/h, tanto o ar quanto as janelas têm praticamente a mesma influência nos gastos, o que torna a escolha uma questão de preferência. Outra dica é manter-se nos limites de velocidade. Quanto mais próximos da potência máxima, mais gasolina é injetada.
5 - Consciência no trânsito
Manter-se dentro dos limites de velocidade não só livra os motoristas de acidentes e multas, como também de não tirar a carteira do bolso o tempo todo para abastecer o modelo. Arrancadas bruscas e ultrapassagens em alta velocidade na cidade são outros exemplos de atitudes no volante que exigem mais do bloco e, consequentemente, mais combustível. Não levar bagagens demais em viagens e consultar o manual são outras ações que contribuem para uma direção mais econômica. Além disso, manter as rodas que vêm de fábrica e não pôr ‘cacarecos’, como aerofólios, para ‘tunar’ o carro contribuem para que ele tenha o melhor aproveitamento e não gaste mais do que deva.
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