"Se um dia ele aparecer no seu retrovisor. Reze. Correr não adianta". Esta é a apresentação do Shelby GT 500 o carro mais potente já produzido em série pela montadora americana que está em exposição na concessionária Ford Center em Curitiba. E como a frase não passa de uma provocação, aceitamos o desafio e levamos o "bólido" para as ruas.
E como anda este carro. Pudera este Mustang, com assinatura de Carol Shelby, tem motor V8 Supercharger de 507 cv, capaz de levá-lo de 0 a 100 km/h em apenas 4,6 segundos. Sua velocidade máxima é de 250 km/h, porque é limitada eletronicamente, caso contrário chegaria brincando aos 300 km/h. São apenas três unidades do Shelby GT 500 (referência à potência em hp) existentes no Brasil. Todas vieram através de importadores independentes e custam US$ 175 mil, cerca de R$ 400 mil se incluir emplacamento e seguro.
Suas linhas são inspiradas no Mustang fastback dos anos 60 e as faixas na carroceria lembram as do Cobra. O visual agressivo é reforçado pela figura da naja que em posição de ataque aparece na imensa grade, nos pára-lamas, tampa do porta-malas e volante. O interior remete a esportividade. Nada de frescuras. Trio elétrico, volante de três raios e com ajustes em altura, alavanca pequena de câmbio, air-bags dianteiro e laterais, quadro de instrumentos completo com enormes velocímetro e conta-giros, cuja faixa vermelha surge aos 6 mil rpm, e sistema de som de 1.000 Watts.
O som, no entanto, é o que menos importa. Porque a verdadeira música sai de seu escapamento duplo. O ronco é grosso e faz mais sucesso do que uma orquestra. A opinião é compartilhada pelos motoristas que procuravam ficar emparelhados nos sinaleiros para admirar este puro sangue. E não foram poucos os que os fotografaram como recordação. Só na BR-116, e dentro dos limites, pode-se jogar a quarta marcha. No caso a quinta e a sexta só se fosse no autódromo. Discos ventilados nas quatro rodas com ABS, sistemas de distribuição de frenagem e tração garantem a sua total segurança.
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