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| Foto: Renyere Trovão/Gazeta do Povo

O A3 Sedan nacional chegará às lojas até o fim deste mês por apenas R$ 200 a menos do valor cobrado pelo modelo que vinha importado da Hungria. A Audi anunciou nesta quarta-feira (11) que o carro sairá da fábrica de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, tabelado a partir de R$ 99.990 na versão de entrada Attraction e de R$ 109.990, na Ambiente. Os preços promocionais mais recentes para driblar a crise vão R$ 100.190 a R$ 110.190, respectivamente.

Se a nacionalização não trouxe vantagens financeiras para quem pretende adquirir o carro, pelo menos garantiu maior potência ao sedã com a estreia do bloco 1.4 TFSI turboflex, o primeiro da marca alemã no mundo equipado com motorização bicombustível.

O novo propulsor rende 150 cv, ou 28 cv a mais que a versão anterior, que gerava 122 cv. Além disso, também houve um acréscimo de torque de 20,4 para 25,5 kgfm. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 8,8 segundos, enquanto a velocidade máxima alcança 215 km/h. A fabricante informa que o consumo do sedã com gasolina é de 14,3 km/l na estrada e 11,7 km/l na cidade e 9,9 e 7,8 km/l, respectivamente, com etanol.

Renyere Trovão/Gazeta do Povo
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Outra novidade é a troca do câmbio de dupla embreagem e sete velocidades (DSG) pela transmissão automática de seis velocidades Tiptronic, além da mudança na suspensão, que deixou de ser do tipo multilink para adotar o eixo de torção.

A versão topo de linha Ambition, equipada com o novo motor 2.0, de 220 cv, chega até o fim do ano, mas o preço não foi divulgado. Ela manterá o câmbio automatizado de sete marchas e suspensão traseira independente do modelo importado.

Itens de série e opcionais

A versão Attraction conta com cinco airbags, controle de estabilidade, faróis de bixenônio, lanternas em led, sensor de estacionamento traseiro, sistema multimídia com tela de 5,8’’, start-stop, volante revestido de couro e rodas aro 16’’.

A Ambiente adiciona áudio com comandos no volante, sensores de chuva e crepuscular, aletas para trocas de marcha atrás do volante e rodas 17’’.

Há ainda o pacote opcial Design (R$ 13 mil), que inclui bancos de couro sintético, porta-objetos e teto solar panorâmico. Já o pacote Assistance (R$ 10 mil) traz controle de velocidade de cruzeiro e sensores de estacionamento dianteiro e traseiro com câmera de ré.

O kit Assistance Plus (R$ 18 mil) oferece assistente para mudança de faixa, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo (freia e acelera automaticamente conforme o trânsito à frente), assistente para farol alto, sistema de estacionamento automático com câmera de ré, computador de bordo com tela colorida, sistema de travamento e partida sem chave.

Há ainda como opcional o sistema multimídia MMI Plus (R$ 13 mil), que inclui sistema de navegação.

O A3 Sedan é modelo mais vendido da Audi no Brasil. De janeiro a outubro deste ano foram emplacadas 4.876 carros (média de 487 por mês). A intenção da montadora é produzir 1 mil unidades do compacto até o fim de dezembro. No segmento premium, o modelo briga com Mercedes-Benz CLA e Ford Fusion, além das versões mais caras do segmento médio, como Toyota Corolla Altis.

O sedã marca o retorno da Audi ao Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, onde já opera a fábrica da Volkswagen. A Audi fez no local - de 1996 a 2003 - o A3 hatchback. Outro modelo da empresa das argolas já está na lista de espera para produção nacional: o Audi Q3 deve começar a ser fabricado no início de 2016.

Exemplar n.º 1 ganha pintura em homenagem à Ayrton Senna

O primeiro A3 Sedã fabricado no Brasil ganhou uma pintura especial em homenagem a Ayrton Senna. O tricampeão de Fórmula 1 dá o nome ao complexo que abriga as fábricas da Audi e da Volkswagen, em São José dos Pinhais (PR).

O modelo inaugural recebeu as mesmas cores usadas no capacete do piloto e fazem alusão à bandeira do Brasil. Feita pelo renomado artista Eduardo Kobra, a pintura é estilizada e traz as tonalidades verde, amarelo e azul, além da assinatura de Senna na lateral. Em 2016, o carro rodará o país em ações de marketing e eventos da marca e, após esse período, será leiloado com a renda revertida para o Instituto Ayrton Senna.

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