A chegada da Amarok V6 e seu motor 3.0 TDi, de 225 cv e 56,1 kgfm, já começa a mexer com a concorrência. A Toyota planeja aumentar a potência da Hilux, que hoje rende 177 cv e 45,9 kgfm com o propulsor 2.8 TDi, segundo informou a publicação Argentina Autoblog - as duas picapes são produzidas no país vizinho.
Há a possibilidade de uma versão V6 aparecer até 2020, dentro de um pacote de novos motores que pode incluir também um inédito variante híbrido. Antes disso, a reestilização já apresentada na Tailândia pintará por aqui entre 2018 e 2019. A atualização trará novos para-choques e um mudanças internas.
Os números atuais da Hilux estão distante da Amarok, considerando ainda que a Volkswagen entrega mais 20 cv e 60,1 kgfm com a função Overboost - a única do segmento com este dispositivo.
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A Amarok V6 abriu um novo nicho de mercado, a de picapes com dinâmica de utilitário esportivo. O zero a 100 km/h dela é feito em apenas 8 segundos, número similar ao do Renault Sandero 2.0 R.S., que é bem mais leve. A Hilux, por sua vez, demora 12,9 segundos para atingir a mesma velocidade.
Não bastassem os números de desempenho, a versão mais arisca da Amarok custa menos que às versões topo de linha de quase todos concorrentes com propulsores de quatro e cinco cilindros (leia mais).
Por isso a Toyota quer pegar carona nesta nova categoria de picapes, mais potentes na motorização turbodiesel - a Mercedes-Benz Classe X também tem a opção V6.
De acordo com o Argentina Autoblog, o presidente da Toyota argentina disse que os clientes estão satisfeitos com o desempenho atual da Hilux, no entanto a marca japonesa tem obrigação de participar deste novo segmento.
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