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Interatividade

Conte como a Kombi faz parte da sua história, como carro de família ou do trabalho.

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A Volkswagen e a legião de apaixonados pela Kombi comemoram hoje os 55 anos de produção do veículo no Brasil, único país no mundo onde o modelo ainda é fabricado. A primeira unidade saiu da fábrica da montadora alemã em São Bernardo do Campo (SP) em 1957. E é lá que ainda são produzidas 90 unidades diariamente. A linha de produção, segundo dados da montadora, emprega 792 funcionários.

A Kombi é o modelo de maior longevidade na história da indústria automotiva mundial e já acumula mais de 1,5 milhão de unidades produzidas desde o seu lançamento na Alemanha, em 1950. E mesmo depois de tanto tempo, as vendas continuam em alta. Este ano, entre janeiro e julho, foram emplacadas 14.905 unidades no Brasil, o que representa um crescimento de mais de 4% em relação ao mesmo período de 2011.

O resultado é ainda mais expressivo ser for analisado o cenário da indústria de comerciais leves, que registrou queda de 1,4% no acumulado dos sete primeiros meses de 2012 contra o mesmo período do ano passado.

Segundo Marcelo Olival, gerente executivo de Vendas e Marketing de Comerciais Leves da Volkswagen do Bra­sil, o consumidor de Kombi tem um perfil bem diferente ao dos compradores de carro de passeio. O modelo, completa, se destaca pela relação custo-benefício, durabilidade, facilidade de manutenção, robustez mecânica e economia.

Esses atributos fazem do veículo uma boa opção para frotas de empresas, por exemplo, mas é preciso lembrar que o carisma do modelo também faz com que ele sobreviva por tanto tempo. "Não é difícil achar uma pessoa que tenha uma história com a Kombi, seja como o veículo da família, o carro do trabalho ou o modelo que a levou para a escola", arrisca Marcelo Olival.

Em Curitiba, os apaixonados pelo modelo se reúnem em dois clubes. Um deles é o Clube da Kombi de Curitiba, que atua para promover o veículo em exposições, eventos e encontros, mantendo viva a história do utilitário. Os participantes desse grupo têm carros que conservam ou reproduzem as características originais do modelo. Alguns possuem, também, Kombis customizadas. De um jeito ou de outro, ajudam a perpetuar a história dessa velha senhora.

Mão na massaTrês anos de trabalho e o carro da família foi restaurado

PaixãoEmpresário encontra raridade circulando na rua e vai atrás

DestinoVeículo anunciado espera oito meses pelo novo dono

Da famíliaMédico cuida do carro que o seu pai comprou há 44 anos

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MemóriaConheça alguns dos momentos mais importantes da história da Kombi.

• Década de 1940

O holandês Ben Pon cria a Kombi, que começou a ser produzida na Alemanha em 1950.

1957

São fabricadas as primeiras unidades da Kombi no Brasil. Com um índice de nacionalização de 50%, ela tinha motor de 1.200 cilindradas. Menos de quatro anos mais tarde chegou ao mercado o modelo de seis portas, nas versões luxo e standard, com transmissão sincronizada e índice de nacionalização de 95%. A versão picape surge em 1967, já com motor de 1.500 cilindradas e sistema elétrico de 12 volts.

• Década de 1970

Começa a trajetória internacional da Kombi brasileira com as exportações para mais de cem países. Os principais mercados externos da Kombi foram Argélia, Argentina, Chile, Peru, México, Nigéria, Venezuela e Uruguai.

• 1975

Com uma reestilização, a Kombi passa a ser equipada com o motor 1.6 l e, três anos mais tarde, o modelo ganha dupla carburação. O motor diesel 1.6 l, refrigerado a água, surgiu em 1981, mesmo ano do lançamento das versões furgão e picape com cabine dupla. No ano seguinte surge o modelo a etanol e, em 1983, a Kombi apresenta painel e volante novos, além da alavanca do freio de mão, que sai do assoalho e passa para debaixo do painel.

• 1997

Uma versão mais moderna chega com o nome de Kombi Carat, apresentando novas soluções, como teto mais alto, porta lateral corrediça e a ausência da parede divisória atrás do banco dianteiro.

• 2005

A Kombi passa a ser equipada com o motor 1.4 Total Flex (arrefecido a água), até 34% mais potente e cerca de 30% mais econômico do que o antecessor refrigerado a ar. Com o novo motor, a Kombi desenvolve potência de 78 cv quando abastecida com gasolina e 80 cv, com etanol.

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