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O design do veículo traz elementos aerodinâmicos, como aerofólio, que deixam o Elise mais grudado ao chão | Fotos: Felipe Christ/Lotus
O design do veículo traz elementos aerodinâmicos, como aerofólio, que deixam o Elise mais grudado ao chão| Foto: Fotos: Felipe Christ/Lotus
  • O motor de 202 cv fica localizado junto com o porta-malas
  • O interior é simples e realça a esportividade do dois lugares
  • Confira a ficha técnica do Lotus Elise

Florianópolis (SC) - A comparação pode soar descabida, mas é o que vem à cabeça após dirigir um carro de passeio da Lotus: tem-se a impressão de estar sentado num kart tamanho família. Os esportivos da marca inglesa são "colados" ao chão tal qual o protótipo de competição e possuem reação semelhante nas manobras com o pé direto afundado no acelerador.

A reportagem da Gazeta da Povo foi convidada a conhecer a versão Elise Califórnia, uma série especial com apenas 50 unidades produzidas no mundo, que custa R$ 265 mil. É um dos modelos dois lugares da Lotus que começaram a desembarcar no Brasil trazidos da Inglaterra pela importadora paulista Platinuss. Durante um pequeno trecho na Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, que mesclou vias urbanas e rodiviárias, o Califórnia mostrou atributos de um veículo de corrida. Vai da imobilidade a 100 km/h em apenas 4,7 segundos e desenvolve 248 km/h de velocidade máxima. São números que impressionam considerando o motor 1.8, com 4 cilindros e 202 cv.

Mas o desempenho se deve, principalmente, à leveza do esportivo, característica comum a outros modelos da marca. A carroceria em fibra de vidro e o chassis em alumínio conferem ao Elise o peso de 899,93 quilos – menos do que o Volkswagen Gol (940 quilos). Soma-se ainda uma tecnologia desenvolvida pela Lotus chamado de Estágio 2. Trata-se de uma preparação no motor (originalmente derivado do Toyota Celica de 189 cv) que deixa o carro extremamente agressivo em giros elevados. A troca de marcha é feita a quase 8.000 rpm. Uma indicação luminosa progressiva (em vermelho), localizada no centro do velocímetro, informa o momento correto de efetuar a mudança no câmbio, aproveitando assim toda a potência despejada pelo propulsor. O design com apêndices aerodinâmicos, como aerofólio, deixa o veículo ainda mais grudado ao chão.

Chama a atenção a versatilidade de ser cupê e conversível ao mesmo tempo. Ele vem com uma capota rígida na cor do carro e uma de tecido impermeável preta que fica no porta-malas caso o veículo esteja na versão conversível e começa a chover. Ambas são de colocação manual. O veículo possui ainda um sistema que avisa se há furo ou queda de pressão nos pneus.

O Califórnia chegou em abril, no primeiro lote importado pela Platinuss, que também comercializa as marcas Lamborghini e Pagani e, em breve, terá uma concessionária também na região Sul.

O jornalista viajou a convite da Platinuss.

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