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Com 1.387 quilos, o Mégane RS acelera de 0 a 100 km/h em seis segundos e atinge a velocidade máxima de 254 km/h, limitada eletronicamente | Fotos: Oswaldo Luiz Palermo
Com 1.387 quilos, o Mégane RS acelera de 0 a 100 km/h em seis segundos e atinge a velocidade máxima de 254 km/h, limitada eletronicamente| Foto: Fotos: Oswaldo Luiz Palermo
  • Saída do escapamento central e spoiler traseiro reforçam o visual do carro
  • Marca amarela no alto do volante aponta seu centro

A Renault confirma a sua tradição esportiva apresentando o Mégane RS no país. Embora a sua importação ainda não esteja confirmada oficialmente, o modelo deverá estar rodando em nossas ruas até o início do próximo ano. Com tração dianteira e um motor 2.0 turbo que oferece nada menos do que 265 cavalos de potência, o carro deverá custar mais de R$ 120 mil.

Pioneiro em sua categoria na França, o Mégane Renault Sport se consolidou como um dos esportivos compactos mais competitivos de seu segmento ao longo dos anos. Sua fama na Europa cresceu desde que, em testes no desafiador traçado de 20,8 km do circuito alemão de Nürburgring, bateu a marca de 8,07 minutos, superando inclusive rivais mais potentes.

Somente a título de comparação, o Fluence GT com seu motor 2.0 16V turbo oferece 180 cv. Já o Mégane RS eleva a potência do 2.0 turbo para 265 cv a 5.500 giros. O torque de 36,7 kgfm é despejado entre 3.000 e 5.000 rpm, mas a 1.900 rotações já conta com 80% dessa força.

Todo o conjunto mecânico é adequado à proposta, com câmbio manual de seis marchas (inclui ré sincronizada), suspensão mais firme e freios a disco com pinças Brembo nos dianteiros. Um assistente eletrônico permite obter arrancadas rápidas com menor patinação de pneus, que tem medida 225/40 R 18. De acordo com a Renault, o hatch de 1.387 kg acelera de 0 a 100 km/h em seis segundos e atinge a velocidade máxima de 254 km/h, quando atua a limitação eletrônica.

No visual, o Mégane RS se diferencia da versão cupê pelo look esportivo inspirado na Fórmula 1. O para-choque dianteiro integra uma ampla grade de entrada de ar e uma lâmina aerodinâmica do tipo F1. Atrás, a saída do escapamento central, o difusor e o spoiler traseiro confirmam o caráter esportivo do carro e melhoram seu desempenho aerodinâmico. Por dentro, tudo colabora para deixar evidente que é um ambiente esportivo. Os bancos são do tipo concha, uma marca amarela no volante aponta seu centro, tela no painel exibe a telemetria de dados do turbo e as pedaleiras são de alumínio.

Na pista

No aeródromo de Broa, no qual dirigimos o RS básico em modos normal e sport e a versão cupê apenas em Sport, o programa esportivo fez grande diferença no comportamento do carro e nas sensações que ele transmite. Além do motor mais vigoroso e da resposta ao pé direito claramente mais rápida, o Mégane passava a produzir um delicioso ronco. Além disto, as marchas são curtas e um bipe sonoro avisa que o limite de giros chegou ao máximo e está na hora de trocar a marcha. Na curta reta da pista do aeroporto, onde ocorreu o teste, o carro passou brincando dos 200 km/h.

O jornalista viajou a convite da Renault

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