Considerada a capital brasileira do hot road, Curitiba recebe neste fim de semana o primeiro encontro sul-brasileiro do estilo. A filosofia hot nasceu nos Estados Unidos e se caracteriza pela customização de carros produzidos nos anos de 30 e 40 com a incorporação de uma motorização mais potente.
O 1.º Encontro Brasil Curitiba Roadters de Hot Rods integra a programação do Força Livre Motorsport Show, que vai ocorrer no Centro de Convenções Expotrade, em Pinhais (na Grande Curitiba). São esperados cerca de 100 hots da região Sul e Sudeste, e também de Brasília. "A idéia é reunir os carros mais bonitos do país. Temos projetos de alto nível e somos apontados como referência na América do Sul", afirma o presidente do Curitiba Roadsters, Marco Aurélio Cachel.
Apesar disso, segundo ele, o estilo ainda está amadurecendo no Brasil. Ainda é pequeno o número de clubes e adeptos. Na capital paranaense só existe o Curitiba Roadsters, fundado há 13 anos e que atualmente conta com 90 sócios e cerca de 200 veículos.
Cachel afirma que muitos dos carros customizados eram verdadeiros ferros-velhos. "Quem vê o projeto no início e depois o serviço acabado ficando surpreso com a transformação. Aliás, hot significa constante aperfeiçoamento. O projeto nunca termina", salienta o presidente do clube e proprietário de dois exemplares, um Ford 28 com motor de Opala 4 cilindros e outro Ford 30 Tudor com propulsor V8 de 300 cv.
Sérgio Liebel, restaurador e dono da oficina Hot & Rusty, diz que o visual é a principal marca de um hot. Ele e o aerografista Gustavo Telles, o Guga, foram os responsáveis por atualizar as técnicas de pintura flame, bastante difundida nos Estados Unidos. O flame consiste em desenhar labaredas de fogo pela lataria do carro. "Os hots são modelos personalizados. Nunca vai existir um igual ao outro. Fica a cara do dono", resume Liebel, dono de vários modelos, entre eles um Ford 1930, com motor V8 302 com 400 cv.
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