A Comissão de Ética da Presidência da República afirmou que não recebeu a resposta do ministro Carlos Marun à representação de servidores públicos que o acusam de chantagem. Na quarta-feira (3), Marun disse que respondeu à demanda “em três linhas” assim que foi notificado e chegou a declarar que estava tranquilo e não tinha “tempo para perder”.
A Secretaria de Governo confirmou que a resposta do ministro foi encaminhada na quarta-feira, mas disse que podem existir “atrasos burocráticos”. O ministro tem até 15 de janeiro para se explicar à Comissão de Ética.
A representação contra Marun foi protocolada pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) — que reúne sindicatos do serviço público — depois de o ministro afirmar, em 26 de dezembro, que “o governo espera daqueles governadores que têm recursos a ser liberados, financiamento a ser liberado, uma reciprocidade no que tange à questão da Previdência”.
Governadores do Nordeste chegaram a encaminhar uma carta à presidência da República em protesto à declaração de Marun, pedindo que Michel Temer “reoriente os seus auxiliares, a fim de coibir práticas inconstitucionais e criminosas”.
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