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“O país não é um brinquedo para ser entregue nas mãos de inexperientes”, diz Álvaro Dias
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Confira as principais frases e o vídeo completo da primeira entrevista da série Os Presidenciáveis: Álvaro Dias.

As pessoas lúcidas, da política ou fora dela, não podem se omitir, têm que se tornar protagonistas, tentando influir para mudar o Brasil para melhor.

Até 2013, eu sinto e lamento, pouca gente acompanhava a atuação dos seus representantes, dos agentes públicos, as pessoas estavam muito distantes. Hoje, eu sinto essa mudança, a partir das mobilizações populares, da agitação das redes sociais, não é, essa é uma mudança real que está acontecendo no Brasil.

Nós estamos denominando de Refundação da República, que começaria por uma grande reforma do Estado brasileiro, não só com o enxugamento das suas estruturas, mas também com a eliminação dos privilégios que afrontam a pobreza do país.

Você está combatendo privilégios, já abriu mão dos seus? Para ter autoridade e combater privilégios dos outros, é preciso antes abrir mão dos próprios privilégios. Em março, completo 27 anos como ex-governador, não recebo aposentadoria, nunca recebi.

Eu tinha um suplente de senador que dizia assim: ‘Ele tem uma saúde irritante’.

Ninguém quer destruir partidos, eles que existam. Mas que obtenham pelo menos 5% dos votos nacionais para se representarem no Legislativo. Aí, reduziremos para 5, 6, 7.

Hoje temos 35 partidos oficiais registrados e 60 na fila. São filhos do fundo partidário. A fábrica de partidos no país é o fundo partidário.

Não pode ser uma Reforma da Previdência simplista, nós temos que ter uma Reforma da Previdência modernizadora e inteligente, que leve em questão a complexidade social do país.

Hoje são muitos (opositores), é evidente. A casa caiu, o barco afundou, os oportunistas vão para o sol causticante da oposição. Porque até então ficaram à sombra do poder, para se beneficiar das falcatruas e, obviamente, desses escândalos de corrupção.

Não são só as pessoas que não me conhecem que não sabem que eu sou candidato. As pessoas que não me conhecem também não sabem ainda. Não há a divulgação de todas as candidaturas, há a divulgação de somente duas candidaturas.

Fica a impressão de que boa parte da mídia gosta do extravagante, do inusitado, do enlouquecido. O normal não tem muito espaço em determinado espaço da mídia.

Eu acho ótimo que venham os alternativos, os outsiders, e que caminhem essa longa estrada para se credenciar a ser candidato à Presidência da República ganhando experiência. O país não é brinquedo para entregar na mão de inexperientes, é coisa para profissional, não para amador.

Eu tenho uma posição contrária à suplência (no Senado), eu acho que na grande Reforma Política que há de se fazer, nós temos que mudar esse modelo, eliminando a suplência. Não há necessidade de suplente de senador.

É exatamente para preservar a coerência (que mudou de partido). Isso é contraditório? Pode ser para quem desconhece os partidos e o nosso comportamento. Primeiro, eu nunca mudei de partido, eu mudei de sigla, porque não temos partidos, infelizmente, temos siglas para registro de candidatura. E agora, com a Operação Lava Jato, temos algumas organizações criminosas com o nome de partido político ou lavanderia de dinheiro sujo com o nome de partido político. Eu mudei de siglas procurando um partido que não encontrei até hoje.

Quando alguém tenta subestimar ou debochar usando a figura do Hugo Henrique (o cachorro dele), eu fico feliz porque só me ajuda, isso me ajuda.

Nós trabalhamos duro combatendo a corrupção para valer, agora sem a necessidade de agredir pessoas, esse foi o objetivo. Atacando os fatos, os acontecimentos, condenando o pecado, sem assassinar o pecador.

 

 

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