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Eleições em SP: Doria perde fôlego e ex-tucano desponta para o Senado
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O Instituto Paraná Pesquisas traz mais números nesse cenário de pré-campanha eleitoral. Desta vez, do Estado de São Paulo. Para a realização desta pesquisa foi utilizada uma amostra de 2 mil eleitores em 84 municípios paulistas entre os dias 12 e 17 de julho de 2018.
A amostra representativa do Estado de São Paulo atinge um nível de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2% para os resultados gerais. De acordo com a Resolução-TSE n.º 23.549/2017, essa pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º SP-05341/2018 para os cargos de Governador e Senador.
Dois cenários foram oferecidos aos entrevistados. No primeiro, a pergunta era: “Se as eleições fossem hoje e os candidatos esses, qual você votaria?”
O tucano João Doria lidera com 31,1%, seguido pelo emedebista Paulo Skaf com 21,1%, pelo atual governador Marcio França do PSB com 7,9% e o petista Luiz Marinho com 5%.
Outros nomes como a Professora Lisete Arelaro do PSOL, Rogério Chequer do Novo, Rodrigo Tavares do PRTB, Claudio Fernando do PMN e Alexandre Zeitune da Rede aparecem pontuando menos de 3%.
Novamente, quem está nas cabeças é o eleitor insatisfeito: nenhum aparece com 21,5% e o não sabe com 7,4%. Ou seja, quase 30% ainda não escolheu ou não simpatiza com ninguém.
Entre os grandes indecisos também lideram
No segundo cenário, a pergunta é repetida, mas somente com os quatro melhor cotados. Pouca coisa muda: Doria fica com 32,6%, Skaf com 22,6%, Marcio França com 8,6% e Luiz Marinho com 5,9%.
Assim como com os candidatos, também há leve subida no número de pessoas que votaria em nenhum (22,9%) e se mantém estável o percentual de indecisos com 7,4%. Novamente empate técnico entre o líder Doria e os insatisfeitos.
Isso retrata como está o contentamento do eleitorado paulista, o que também é uma realidade nacional.
Por isso é bom analisar o potencial de cada um. 44% dos eleitores responderam não votar de jeito nenhum em Doria, o que mostra que o tucano já não apresenta aquele vigor todo que ele mesmo  pensava ter, com até certo clima de ‘já ganhou’, logo no primeiro turno, como quando foi candidato a prefeito da capital paulista.
Já o atual governador, Marcio França, sofre ainda com o desconhecimento: 15,8% dos entrevistados disseram não o conhecer suficientemente para votar nele.
Corrida para o Senado: Suplicy absoluto e ex-tucano subindo
Falando do Senado Federal, a saída do jornalista José Luiz Datena da disputa trouxe algum fôlego, pois a aposta sobre seu nome puxar muitos votos era tida como real.
A pesquisa já exclui o nome do apresentador de TV e, nessa lista, pede para que os entrevistados escolham dois, já que nessa eleição dois serão eleitos.
Na dianteira dispara o petista Eduardo Suplicy, com 36,7%, seguido de Marta com 20,9%, Mario Covas Neto do Podemos com 14,5%, e Major Olímpio com 13%. Outros nomes figuram com menos de 5%, enquanto nenhum aparece com 21,7% e não sabe com 6,9%.
O que esses números mostram? Apenas que o PSDB arrumou um grande problema com a saída de Mario Covas Neto.
Em março desse ano, depois de 29 anos no ninho tucano, Mario Covas Neto, que é filho do ex-governador Mario Covas, disse que não ficaria mais na legenda por dificuldades com o então prefeito, João Doria, entrando em choque com os tucanos quando perdeu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores da capital.
Em uma carta, à época, disse que o PSDB não representava mais os ideais de seu pai, virando um trampolim para chegar à máquina partidária”.
Brigado de um lado, foi abraçado pelo Podemos e mostra ser um concorrente de peso nessas eleições.
Ele nunca escondeu o desejo de tentar, esse ano, uma vaga no Senado ou na Câmara Federal.
Pelo seu partido, o momento é de entusiasmo. “Pra gente é uma alegria, pois o Covas representa muito e dá continuidade a luta de seu pai. é um excelente nome para representar nosso partido e nosso estado no Senado Federal”, diz a deputada federal Renata Abreu, presidente nacional do Podemos.
Será que o PSDB, além de perder fôlego no estado, perde no Senado? Seus pré-candidatos, Mara Gabrilli, e Ricardo Trípoli, juntos, não chegam sequer a 8%. Que venham os próximos dias.

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