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Torta de Climão à mineira: sobremesa de Dilma no “A Favorita”, de BH
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A corrida eleitoral nem começou oficialmente e Dilma Rousseff, pré-candidata a senadora por Minas Gerais, já está causando no circuito da badalação de Belo Horizonte. As redes sociais e os blogs políticos estão em alvoroço devido a uma sobremesa servida para a presidente que sofreu impeachment no restaurante “A Favorita”, um dos melhores da capital mineira.

O prato, feito exclusivamente para Dilma por um garçom, não tem um nome, por isso já o apelidamos de “Torta de Climão à mineira”. Suspeito que seja uma variação da sobremesa do cardápio “cornetto crocante com creme de mascarpone, frutas vermelhas e sorvete”, mas não tenho certeza.

O imbroglio todo gira em torno da food art que vocês podem ver na foto acima. Não, amigos, não está no nível que se espera do “A Favorita”, está mais para aquelas tentativas caseiras que a gente faz de copiar arte com comida postada no Pinterest, atividade que vez sim outra também dá errado e gera conteúdo para blogs de humor culinário no mundo todo.

Mas não foi a falta de profissionalismo da food art que causou a polêmica e sim o conteúdo ideológico da sobremesa em questão. Depois que a própria Dilma Rousseff postou a foto sorridente com seu belíssimo prato, frequentadores do restaurante começaram a fazer questionamentos sobre o posicionamento político pelas redes sociais até que o dono do “A Favorita”, Fernando Areco Motta, resolveu se manifestar por meio de um vídeo no Facebook.

“O expressado na sobremesa quando da visita da senhora Dilma não reflete meu pensamento nem o do restaurante, foi um gesto impensado e não autorizado de um funcionário. Obrigado.”, disse Motta.

Depois da resposta, vários blogs alinhados ao partido de Dilma Rousseff já comparam o pronunciamento do dono do restaurante ao pensamento de Casa Grande e Senzala e fazem até uma ginástica bastante interessante para tentar enquadrá-lo na narrativa do golpe, que confesso não ter entendido muito bem. Ao que parece, trata-se apenas de um comerciante que deseja atender todos os públicos sem vincular seu restaurante aos interesses políticos de plantão em Minas Gerais, o que é justo e digno. Quanto ao funcionário, trata-se de um garçom que não teve o nome revelado e continua no emprego.

A corrida eleitoral com Dilma Rousseff será recheada de emoções.

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