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Troca de farpas marca debate para o governo de SP
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Se o debate com os presidenciáveis, promovido pela TV Gazeta, jornal O Estado de São Paulo, rádio Jovem Pan e Twitter, dia 9, não foi tão quente quanto se esperava, o mesmo não aconteceu com os postulantes ao Palácio dos Bandeirantes, este domingo, dia 16.

Sete candidatos: João Doria (PSDB), Luiz Marinho (PT), Marcelo Cândido (PDT), Marcio França (PSB), Paulo Skaf (MDB), Professora Lisete (PSOL) e Rodrigo Tavares (PRTB), tiveram a oportunidade de expor suas ideias e propostas.

Do lado das farpas, João Doria e Marcio França protagonizaram vários momentos, incluindo questionamentos feitos pelo atual governador, no intuito de demonstrar desconhecimento do oponente, sem deixar de mencionar que abandonou a prefeitura da capital, diferente do que havia prometido.

Em determinado momento, questionou se Doria sabia quanto o estado devia em precatórios, provocando-o. “Doria acelera, mas se não engatar o carro não anda. Tem que saber a dívida de São Paulo. Fale o número.”

“Doria acelera, mas se não engatar o carro não anda”, provocou França.

E Doria, por sua vez, devolveu a provocação dizendo que o ex-governador Geraldo Alckmin, seu padrinho político e candidato a presidente, deixou o estado no azul. “São Paulo precisa de boa gestão. O que você não faz. Você falhou como governador”, rebateu.

Ainda nos embates pessoais, os padrinhos políticos de Doria e Skaf foram lembrados. Doria provocou Paulo Skaf por ser do mesmo partido que o presidente Michel Temer. “Não tenho motivos para esconder meu candidato”, disse referindo-se a Alckmin.

Skaf rebateu a questão negando ter padrinhos políticos. “Entrei para servir, não para ser servido”, falou.

Propostas e temas
Dentre os temas, segurança pública e educação foram dos mais explorados, tanto pelos candidatos, como pelos jornalistas convidados e pelas perguntas enviadas pelos internautas.

Sobre educação, os assuntos variavam entre a melhor valorização do professor, aumento do uso da tecnologia para deixar as aulas mais atrativas, além do reforço no ensino básico.

Sobre segurança pública, a necessidade do melhor aparelhamento dos profissionais foi abordada. Skaf disse que é preciso retomar presídios, com o controle do Estado. Já Marcio França foi na linha de que atualmente, o formato da pasta faz as polícias ‘baterem cabeça’.

A candidata Professora Lisete ainda criticou Bolsonaro e falou da necessidade de políticas para mulheres.

Rodrigo Tavares, por sua vez, foi questionado sobre o lema de campanha de Bolsonaro (Brasil acima de tudo, Deus acima de todos), que faz lembrança a uma frase alemã “Deutschland über alles”, considerada uma ofensa no país europeu. E questionou: “Só nazistas usam essa frase. Que outros conceitos seu candidato tem com os nazistas?”

O candidato do PRTB, por sua vez, diz que Bolsonaro significa renovação para o País por não terem processos e serem ficha limpa.

Marcelo Cândido do PDT, foi na linha de Ciro Gomes, criticando a polarização de PT e PSDB, e também o candidato Bolsonaro.

Luiz Marinho, do PT, trouxe o tema do abastecimento e a promessa de suspender pagamento de dividendos aos acionistas da Sabesp até que a empresa complete as redes de água e esgoto.

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