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Ezequias Moreira. Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo.
Ezequias Moreira. Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo.| Foto:

Colaborou Euclides Lucas Garcia:

A governadora Cida Borghetti deve demitir, talvez ainda hoje, o seu secretário de Cerimonial, Ezequias Moreira. Será o segundo nome forte do governo Beto Richa exonerado em menos de uma semana.

Na sexta-feira passada, depois da divulgação do áudio que mostrava Deonilson  Roldo negociando a licitação da PR-323, Cida demitiu o ex-chefe de Gabinete de Beto – seu braço-direito nos dois mandatos no governo. Deonilson estava numa diretoria na Copel e em vários conselhos do governo, como mostrou João Frey.

Agora, chegou a vez de Ezequias, também implicado em um antigo caso de corrupção, a famosa história da sogra-fantasma. A sogra de Ezequias, Verônica Durau, admitiu que não trabalhava, mas o genro coletava seu salário – e foi obrigado a devolver R$ 500 mil à Justiça.

Leia mais: Gravação indicando fraude na PR-323 é mais grave denúncia contra gestão de Beto Richa

Aparentemente, segundo dizem fontes do governo, Ezequias ganharia uma volta à Sanepar como prêmio de consolação.

As duas demissões seriam parte de uma tentativa de desvinculação do governo Cida dos casos de corrupção ocorridos na gestão de Beto Richa. Na semana passada, a governador lançou um “plano anticorrupção”, que parece ser parte importante de seu plano para tentar a reeleição.

Como Cida poderá se livrar dos casos ligados a seu próprio círculo mais próximo, é outra história. No interrogatório divulgado nesta segunda, por exemplo, Eduardo Lopes, da construtora Valor, cita a própria Cida, seu irmão Juliano e o marido Ricardo como envolvidos na Operação Quadro Negro.

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