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Beto Richa em reunião com a Sanofi, em 2016. Foto: Pedro Ribas/ANPr
Beto Richa em reunião com a Sanofi, em 2016. Foto: Pedro Ribas/ANPr| Foto:

A Secretaria da Saúde do governo do Paraná rebateu nesta segunda-feira as denúncias de que teria comprado uma vacina “errada” contra a dengue. O questionamento partiu de Isaías Raw, pesquisador aposentado do Instituto Butantã.

Segundo ele, apenas o governo paranaense comprou a vacina da Sanofi. O investimento de R$ 50 milhões, segundo ele, teria sido feito em uma vacina que não seria boa o suficiente e que teria, ele insinua, relação com o fato de Ricardo Barros, atual ministro da saúde, ser próximo ao governo.

Veja a nota completa da secretaria. Mais abaixo, a posição do Ministério da Saúde.

NOTA DA SECRETARIA DA SAÚDE – VACINA DENGUE

Em relação à nota da Gazeta do Povo sobre a Vacina contra a Dengue, a Secretaria de Estado da Saúde tem a declarar:

NOTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

O Ministério da Saúde esclarece que, para ser integrada ao Sistema Único de Saúde (SUS), uma nova vacina, ou qualquer outro medicamento, precisa passar pela análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que leva em conta aspectos como a eficácia, segurança e custo efetividade do produto, além dos benefícios da oferta para a população.

Em 2016, o Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) recomendou a não introdução da vacina para dengue produzida pela Sanofi até que os estudos de custo-efetividade demonstrassem que essa vacina seria importante do ponto de vista de política de saúde pública. Até o momento, esses estudos não estão concluídos, portanto não há definição de introdução dessa vacina no Sistema Único de Saúde (SUS).

É importante informar que o Ministério da Saúde tem priorizado a análise e pesquisa de novas tecnologias relacionadas ao combate do mosquito Aedes aegypti e às doenças transmitidas por ele no Brasil, como dengue, Zika e chikungunya. Cabe esclarecer que estados e municípios possuem autonomia para avaliar e adquirir qualquer vacina devidamente registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e realizar a vacinação da população, de acordo com as necessidades locais.

Entre os investimentos para novas tecnologias nesta área, cabe destacar que a pasta já repassou R$ 100 milhões para custear a terceira e última fase da pesquisa clínica da vacina da dengue que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan. Essa vacina tem potencial para proteger contra os quatro vírus da dengue com uma única dose, além de poder ser aplicada em pessoas de todas as idades, inclusive em crianças e idosos, consideradas as populações mais vulneráveis.

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