Um dos problemas que o sistema de organizações sociais apresenta é a dificuldade de fiscalização. Aqui em Curitiba, antes de aprovar às pressas a terceirização de saúde e educação, os vereadores deveriam se lembrar que tiveram negado o direito a fiscalizar o ICI.
Em pelo menos duas ocasiões a Câmara de Curitiba tentou fazer CPIs para investigar denúncias graves de corrupção no ICI. Numa delas, nem houve assinaturas. E o argumento principal para derrubar as investigações era de que OSs não são administração direta.
Os vereadores não conseguem sequer obter informações sobre o gerenciamento do ICI, já que, por não ser parte da administração direta o instituto acha que não precisa prestar contas à Câmara. Já imaginou isso na saúde e na educação?
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