O deputado federal Rubens Bueno enviou nesta quinta-feira um artigo para a imprensa contando uma vitória sua: diz que conseguiu apoio do colégio de líderes para votar em plenário um projeto que acaba com os salários de funcionários públicos acima do teto do STF.
Ótima causa. Como diz o texto de Bueno, que é líder do PPS na Câmara, “uma minoria não pode ficar acima do que determina a Constituição”, que determina que o salário de um ministro do STF seja o valor máximo pago ao funcionalismo.
No entanto, nesta semana, vieram à tona os supersalários pagos pela Itaipu Binacional. A usina remunera seus diretores com um valor excepcionalmente alto: até R$ 69 mil para o diretor geral e R$ 67 mil mensais para os demais diretores. O dobro do teto.
Rubens Bueno já esteve lá. Antes de se virar contra o petismo, foi diretor administrativo de Itaipu. E no governo Temer foi visto como padrinho de Rubico Camargo, que chegou a ser anunciado para uma diretoria com supersalário na usina.
No texto do deputado, no entanto, não se faz qualquer menção a Itaipu.
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