Rumo à eleição: aliados de Cida sofrem; Osmar bate duro; a “reforma” do PSDB

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Aliados sofrem
Não é só Cida Borghetti que fica em dificuldades por ter de pensar duas vezes antes de anunciar qualquer reajuste ao funcionalismo. Assim como Ratinho, franco-atirador sem caneta na mão, pode posar de paladino dos servidores, deixando o pepino para quem está no poder, seus aliados fazem o mesmo.

Só surfando
Deputados de PSD e PSC, como Ney Leprevost e Hussein Bakri, batem no peito e dizem ser a favor do reajuste. Enchem as redes sociais e o WhatsApp com vídeos cheios de discursos acalorados. Enquanto isso, os deputados do governo são obrigados a baixar a cabeça e silenciar…

Lá e cá
Uma curiosidade eleitoral é a estratégia de Ratinho e Cida: os dois ficam de marcação nos temas abordados pelo outro. Por exemplo: nos últimos dias os dois trataram de turismo., Cida anunciou um fundo de fomento e Ratinho, com 24 horas de diferença, falou da importância de estimular a “indústria sem chaminés” (santo clichê) do setor.

Batendo duro
Já Osmar Dias bate mais duro. Fez um vídeo dizendo que o aumento da conta de luz e os aumentos recentes da água são o preço que o povo paga “pela incompetência e pela corrupção”. Cida diz que não pode fazer nada em relação ao aumento da energia, definido pela ANEEL. Meia verdade: o governo Requião várias vezes se negou a aplicar o reajuste.

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Agora não adianta
Beto Richa está comemorando a coleta de assinaturas da PEC do Corte de Gastos. O PSDB promete fazer tramitar a proposta que reduz significativamente o número de deputados estaduais, federais e senadores. Curiosamente, o partido aposta nisso agora que não dá mais para mudar a regra para 2018. O único efeito imediato é facilitar a propaganda para eleger mais (e não menos) políticos do partido em outubro.

Passou (ou não)
Depois de Sergio Moro abrir mão de um processo e do STJ ter retirado outro das mãos do juiz, a pergunta dos aliados de Beto Richa é: o inferno astral passou?

Só isso?
A Assembleia Legislativa do Paraná anunciou uma licitação para compra de softwares. O edital prevê um teto de R$ 832 mil para a compra.